XI Encontro de Teatro
do Distrito de Aveiro
Remédios Santos - Sem Princípios Activos, Companhia Peripécia Teatro
2011-11-24
XI Encontro de Teatro
do Distrito de Aveiro
Workshops
O Monólogo
Orientado pelo actor Sérgio Agostinho da Companhia Peripécia Teatro.
Workshop de 12 horas (sábado 3 e domingo 4, das 10h às 17h30).
Estar sozinho, ou simplesmente imaginar-se sozinho, em cena pode implicar, à partida, pânico. É uma forma teatral em que o actor se expõe de forma mais desprotegida que num diálogo ou numa cena de conjunto. Depois de superados os medos dessa e...xposição, o monólogo pode ser no entanto um óptimo exercício de autoconhecimento pessoal e artístico. Temos a oportunidade de exercitar a auto-observação e por conseguinte procurar a consciência física e emocional de nós próprios. Essa é uma ferramenta fundamental para aqueles que de forma mais ou menos séria gostam de interpretar um papel.
Condições necessárias:
Os participantes têm de saberem de cor um monólogo.
Este pode ser:
- Um monólogo onde o personagem fala;
- Um monólogo onde o personagem não fala, mas em que executa determinada/s acção/ões.
No primeiro caso o texto deve ter aproximadamente 300 palavras;
No segundo, as acções descritas não devem ultrapassar as 30 linhas/meia página A4.
Trazer roupa confortável.
Workshop de 12 horas (sábado 3 e domingo 4, das 10h às 17h30).
Estar sozinho, ou simplesmente imaginar-se sozinho, em cena pode implicar, à partida, pânico. É uma forma teatral em que o actor se expõe de forma mais desprotegida que num diálogo ou numa cena de conjunto. Depois de superados os medos dessa e...xposição, o monólogo pode ser no entanto um óptimo exercício de autoconhecimento pessoal e artístico. Temos a oportunidade de exercitar a auto-observação e por conseguinte procurar a consciência física e emocional de nós próprios. Essa é uma ferramenta fundamental para aqueles que de forma mais ou menos séria gostam de interpretar um papel.
Condições necessárias:
Os participantes têm de saberem de cor um monólogo.
Este pode ser:
- Um monólogo onde o personagem fala;
- Um monólogo onde o personagem não fala, mas em que executa determinada/s acção/ões.
No primeiro caso o texto deve ter aproximadamente 300 palavras;
No segundo, as acções descritas não devem ultrapassar as 30 linhas/meia página A4.
Trazer roupa confortável.
Iniciação ao Mimo e Pantomima
Orientado por Angel Fragua da Companhia Peripécia Teatro.
Workshop de 12 horas (sábado 3 e domingo 4, das 10h às 17h30).
Sobre mimo
O Mimo é a mais antiga arte performativa no mundo e, ainda hoje, atrai pessoas de uma forma muito profunda e intuitiva. Porquê? No seu retrato de emoção, pensamento e experiência através do corpo, o mimo transcende barreiras culturais, porque é baseado na expressão e não na aparência. O Mimo é uma linguagem espontânea.
História
Historicamente, o mimo passou através de diferentes formas, desde as Danças Primitivas às Pantomima Grega e romana, desde a Commedia dell’Arte à tradição de Debureau, desde o Teatro Asiatico às Escolas de Mimo Russas e Polacas, desde o Music Hall e Vaudeville ao Cinema ... Durante séculos, tanto no Oriente como no Ocidente, muitos artistas e mestres contribuíram para a evolução desta forma de arte. A arte do mimo é um mundo multi-facetado, às vezes totalmente silencioso e outras congratulando-se com o uso de música e texto falado.
O objectivo deste atelier é dar aos participantes uma aproximação ao mundo do mimo de acção e da pantomima.
Trazer roupa confortável.
Remédio Santos - Sem Princípios Activos
Quem nos cura? São os remédios ou os santos? Será a Nossa Senhora dos Remédios?
“Os santos são uns dos mais antigos efeitos placebo da história da medicina” diz o Guarda-Mor da Morgue dos Mortos de Marca.
O que são os Remédios Santos? Remédios do povo, que vão curando ao longo de gerações, sem estarem sujeitos a qualquer tipo de patente. “É Remédio Santo!” disse a S’Joaquina do Outeiro ao dar a receita do remédio para tirar os cravos das mãozinhas do José Maria.
“É remédio santo!” diz o técnico de vendas de uma farmacêutica sobre o seu medicamento para a epilepsia.
Existirão princípios activos na indústria farmacêutica?
Para tentar responder, três actores desdobram-se em múltiplas personagens e situações inspiradas em factos verídicos, construindo uma narrativa fragmentada, onde cabem histórias como a do José Maria e sua obsessão pelos cravos nas mãos, e a da Bayer e sua relação com personagens heróicos do séc. XX, como A. Hitler ou a Heroína, a substância.
De santo não tem nada, mas o Riso continuará a ser mesmo o melhor remédio.
2011-11-08
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